Ingridlimah4

A calmaria que meu coração precisa 
          	É aquela de quando somos crianças 
          	E tentamos montar castelinhos de areia
          	Ou de cartas. 
          	Quando tudo desmorona, 
          	A gente começa de novo. 
          	E de novo
          	E de novo. 
          	
          	E é sempre assim, 
          	Não ligando pro tempo
          	Não estabelecendo planos
          	Somos felizes nos derrubando e nos consertando. 
          	A noção de mundo nos torna tristes. 
          	
          	Não sou mais alegre como antes
          	Não tenho mais a mesma brilhosidade no pulsar do sentir. 
          	Não tenho vínculos tão claros e suspeitas tão grandes de um futuro com quem quer que seja. 
          	
          	Sou suspeito de minha própria insensatez. 
          	Não garanto mais que vou acordar pra cima, amanhã. 
          	Garanto mais que algo vai abalar 
          	Esse pobre coração tão sujeito aos montes de sentimentalismo do mundo. 
          	
          	E eu sinto falta de um tempo
          	Que me dói mais ainda dizer
          	Um tempo distante, longínquo 
          	Onde era fácil nascer um sorriso 
          	Era só ver a graça no nada. 
          	
          	A calmaria do meu coração se esvai, 
          	Meus problemas viram textos
          	Mas o porto seguro não é mais aqui. 
          	Não é mais ali. 
          	Eu não o enxergo. 
          	
          	

anavicgoncalves

@ Ingridlimah4  Este è um poema muito bonito è de sua autoria?
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Ingridlimah4

A calmaria que meu coração precisa 
          É aquela de quando somos crianças 
          E tentamos montar castelinhos de areia
          Ou de cartas. 
          Quando tudo desmorona, 
          A gente começa de novo. 
          E de novo
          E de novo. 
          
          E é sempre assim, 
          Não ligando pro tempo
          Não estabelecendo planos
          Somos felizes nos derrubando e nos consertando. 
          A noção de mundo nos torna tristes. 
          
          Não sou mais alegre como antes
          Não tenho mais a mesma brilhosidade no pulsar do sentir. 
          Não tenho vínculos tão claros e suspeitas tão grandes de um futuro com quem quer que seja. 
          
          Sou suspeito de minha própria insensatez. 
          Não garanto mais que vou acordar pra cima, amanhã. 
          Garanto mais que algo vai abalar 
          Esse pobre coração tão sujeito aos montes de sentimentalismo do mundo. 
          
          E eu sinto falta de um tempo
          Que me dói mais ainda dizer
          Um tempo distante, longínquo 
          Onde era fácil nascer um sorriso 
          Era só ver a graça no nada. 
          
          A calmaria do meu coração se esvai, 
          Meus problemas viram textos
          Mas o porto seguro não é mais aqui. 
          Não é mais ali. 
          Eu não o enxergo. 
          
          

anavicgoncalves

@ Ingridlimah4  Este è um poema muito bonito è de sua autoria?
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