Eu sou a prostituta que trabalha na rua porque ninguém vai contratar uma mulher transexual.

Eu sou a irmã que segura seu irmão gay com força nas noites dolorosas e cheias de lágrimas.
Eu sou o homem que morreu sozinho no hospital porque eles não deixaram minha parceira de vinte e sete anos entrar no quarto.
Eu sou um dos sortudos, eu acho. Eu sobrevivi ao ataque que me deixou em coma por três semanas, e em mais um ano provavelmente serei capaz de andar novamente.
Eu não sou um dos sortudos. Eu me matei semanas antes de me formar no ensino médio. Era simplesmente demais para suportar.
Somos o casal que fez a corretora desligar na nossa cara quando descobriu que queríamos alugar um apartamento de um quarto para dois homens.
Eu sou a pessoa que nunca sabe qual banheiro devo usar se quiser evitar que a gerência me chame.
Eu sou a mãe que não tem permissão nem mesmo de visitar os filhos que tive, cuidei e criei. O tribunal diz que sou uma mãe inadequada porque agora moro com outra mulher.
Eu sou a sobrevivente de violência doméstica que descobriu que o sistema de apoio tornou-se subitamente frio e distante quando descobriram que minha parceira abusiva também é uma mulher.
Sou o sobrevivente de violência doméstica que não tem sistema de apoio a quem recorrer porque sou homem.
Sou o homem que morreu quando os paramédicos pararam de me tratar assim que perceberam que eu era transexual.
Eu sou o homem que parou de frequentar a igreja, não porque eu não acredito, mas porque eles fecharam suas portas para minha espécie.
Eu sou o menino amarrado a uma cerca, espancado até virar uma polpa sangrenta e deixado para morrer porque dois homens heterossexuais queriam 'me ensinar uma lição'.

Se você não tem nenhum problema com a homossexualidade, copie isso em seu perfil.
  • EntrouDecember 22, 2019




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