Sob o manto frio do inverno que se desenrola,
Caminhas, envolta em brumas e mistérios,
Teu olhar, cristalino como o gelo que adorna a paisagem,
Reflete a serenidade das noites longas e silentes.
O vento, em sussurros delicados, acaricia teus cabelos,
Como se guardasse segredos nas sombras dos pinheiros,
Tua presença é uma chama que queima,
Em meio ao branco imaculado que tudo consome.
Cada passo teu, uma sinfonia de graça etérea,
Como cisneis brancos ou quem sabe anjos na neve,
E mesmo o frio mais severo se rende ao teu toque,
Transformando gelo em um sonho de prata e ouro.
És a chama que ilumina o crepúsculo gélido,
A melodia suave que ecoa na vastidão,
E no inverno, entre a neve e o vento,
Tu és a primavera que floresce em meio ao chão.
" Muito obrigado por ler o primeiro capítulo, e por ter dado sua opinião. Tome essa poesia como agradecimento : ) "