[...] Meu peito ardia em um desespero que não encontrava escape, rezando para que tudo não passasse de apenas outra de suas ilusões cármicas, enquanto sentia uma dor incomum, maior do que o todas as que já senti. Olhando para o seu rosto, tão sereno, apesar de que seus últimos momentos tivessem sido marcados por um grito sufocado de arrependimento e olhos que imploraram por um milagre que desfizesse seu pecado.
As frias gotas de chuva escorreram pelos nossos rostos, misturando-se ao sangue seco que nos manchava, mas nada importava. Tudo ao meu redor se resumia em morte: o cheiro de carne queimada, corpos espalhados, e o rugido distante das bestas que agora jaziam silenciosas. O trovão rugiu no alto outra vez, como se o próprio céu clamasse pela tragédia que havia se desdobrado ali.
[...]
Novidades vêm aí, num futuro próximo!
— Ass: JB_Queiroz.