Passar para a pena, e desta para o papel, as ideias, alucinações, teorias... estórias.  A arte (e ciência) de escrever é algo que me move, me acompanha por onde vou e comigo está onde estou. Escrever, escrever sobre o mundo a minha volta, sobre suas confusões; escrever sobre os conflitos -  interpessoais, sociais, culturais...escrever. Fazer da escrita uma denuncia imediata, mas também a memória para a posteridade. Fazer da escrita uma fuga para outros mundos e universos, paralelos, com gente - simplesmente gente, gente que faz maldade e bondade, gente que ama e odeia, gente que luta e protege, gente que se defende, gente que só pensa em si, gente covarde... gente.  Eis porque escrevo, acho que é isso: ''gente''. Sobre ser  - ou não ser -  gente. O que é ser gente? O que a gente é? O que as gentes são? Nesse caminho de interrogações que não necessariamente tem respostas, é que está a mente do(desse) escritor, porque é das experiências e conflitos, das várias formas de ser, estar, viver, conviver das gentes é que se faz, com a pena no papel, os compilados que trazem emoções diversas, desenterrando, fazendo brotar sensações. Escrever, portanto, é(para mim) um descarrego de diversas relações que tenho(ou não tenho), do que isso me causa, testemunho de emoções, sensações... uma vez estas escritas, poderão, como energia, proporcionar a quem lê sensações e emoções muito diferente das que tive quando escrevi, pois essa é a beleza fantástica do mundo, e das gentes como exemplo - a beleza das mentes, das personalidades. Seria isso, concluindo então - embora acho que não tenho nada para concluir aqui, o que aqui escrevi é muito mais um testemunho, uma sinopse do que para mim nem eu direito sei explicar. Enfim... escrever!