Eu sempre prezei pelo seu bem-estar.
Sempre fiz coisas nas quais nunca ninguém fez para mim.
Minha mente me sabota; me faz pensar coisas das quais não me orgulho.
Eu a amo; a contemplo.
Mas quando te olho, me lembro dela.
Como se fosse uma droga.
Como uma pintura; não posso tocar;
Nunca daríamos certo, e eu odeio isso.
Pois, quando declarei, olhando nos seus olhos, eu me lembrei dela.
Como se fosse algum tipo de vício; me levando ao abismo, mesmo sem eu querer estar lá.
Passei dos limites?
Ela nunca se desprende; como se algo sempre a trouxesse para mim.
Mas eu a entenderia, a ouviria falar de outro se isso a fizesse sentir bem.
Mas quando toca nesse nome, meu estômago sempre se embrulha.
Como uma droga.
Por que eu ainda amo?
Se me faz mal?
Como se fosse algum tipo de sinal, mas eu sempre ignoro.
E me escondo, com medo de descobrir.
É 21 de agosto e eu estou deitada em minha cama, pensando nela.
Não gostaria de contar a quem me ama, porque isso a machucaria.
Mas o que posso fazer?
Se tudo que penso é a tocar?
É uma droga que infesta o meu coração.
Que mancha tudo que me toca.
Como se a qualquer momento eu pudesse vomitar.
Como se as borboletas ainda desejassem viver.
Mas o que posso fazer, se tudo o que penso me leva até ela?
Como a porcaria da maconha, infestando a minha cabeça.
E tudo se repete da mesma forma que acabou.
Eu passei dos limites, amando desta forma?
Era dia 21 de janeiro, e eu estava ao seu lado te abraçando.
Não queria mais pensar nisso.
A droga da mulher, que sempre invade a minha cabeça.
Vocês são amigas, isso nunca mudaria.
Mas o que posso fazer?
Se sempre, quando estou ao seu lado, eu penso nela.