Lary_jheny

Regina bêbada e o meu top coisas favoritas 

⚠️ Spoiler ⚠️
          
          
          
          — Em…ma… — a voz saiu fraca, falhada, quase um sussurro. — Meu… remédio… — engoliu em seco, como se até falar doesse. — Pega… a droga… do remédio…
          
          Emma saiu do box como um furacão. Escorregou um pouco no chão molhado, mas não parou. Correu até o criado-mudo ao lado da cama, abriu a gaveta com força demais e pegou o frasco de remédio. Voltou ao banheiro em segundos, o coração martelando no peito.
          
          — Aqui, amor… aqui… — disse, entrando novamente no box e se abaixando diante dela.
          
          Com a mão trêmula, Regina abriu o frasco, deixou dois comprimidos caírem na palma e os levou à boca, engolindo-os sem água, num gesto automático, desesperado. Assim que engoliu, os olhos arderam ainda mais, e o peito pareceu apertar de novo.
          
          — Não… não, não, não… — começou a repetir, frenética, a voz ganhando um tom mais agudo conforme a dor crescia. — Não… não… não… não…
          
          — Regina, você tá me assustando… — Emma disse com a voz trêmula, sentindo o próprio desespero crescer.
          
          — Merda… — Regina tentou se levantar, o corpo inteiro tremendo, as pernas fracas demais para obedecer. — Me… ajuda… Swan… por favor…
          
          Emma a segurou com cuidado, mas firmeza, passando o braço por suas costas e a outra mão pela cintura. Com esforço, conseguiu colocá-la de pé. Tirou Regina do box, envolvendo-a parcialmente com o próprio corpo, e caminhou com ela até a cama, passo por passo, como se cada movimento precisasse ser conquistado. Ajudou-a a se sentar no colchão, apoiando suas costas.
          
          
          As lágrimas de Regina não paravam de cair. Escorriam sem controle, sem pausa. Ela queria que parasse. Queria controlar a respiração, as mãos, o corpo inteiro. Odiava aquilo. Odiava se sentir fraca, exposta, quebrada.
          
          — Me… dá um roupão… — pediu com a voz fraca. De repente, outro flash. Outra lembrança. O peito apertou de novo, e um soluço escapou, forte. — Vai… chamar… a Zelena, por favor… eu preciso… que isso… pare…

⚠️ Aviso da Autora ⚠️
          
          Para quem está acompanhando “À Mercê do Destino”, é importante deixar um aviso desde já para os próximos capítulos. Estela voltará a ser citada — e não de forma superficial. Nossa pequena é um ponto central, profundo e delicado na vida da Regina. Ela faz parte da construção emocional da personagem, das feridas que nunca cicatrizaram por completo e, principalmente, do processo de superação que começa a se desenhar agora.
          
          Com a aproximação cada vez maior de Emma e o momento inevitável em que ela passará a conhecer toda a verdade sobre o passado de Regina, Estela naturalmente ocupará espaço na narrativa. Ela surgirá não apenas nos sonhos de Emma, mas também nas lembranças, nos gatilhos emocionais e nos silêncios da nossa Regina — aqueles que dizem muito mais do que qualquer palavra.
          
          Essas cenas não existem para machucar, mas para dar profundidade, para mostrar que amar novamente não apaga a dor antiga, apenas ensina a conviver com ela. Estela é parte da história, parte da Regina, e ignorá-la seria apagar quem ela foi e o que representou.
          
          Leiam com o coração aberto.
          Algumas partes serão sensíveis, intensas e emocionais — como a própria vida.

Spoiler do próximo capítulo de "A mercê do destino" 
          
          Aproximei nossos rostos novamente e voltei a beijá-la, dessa vez com mais intensidade, mais urgência. Uma de suas mãos foi para dentro dos meus cabelos, puxando de leve, num gesto automático, possessivo.
          
          Mas eu reagi rápido.
          
          Segurei o pulso dela, tirei sua mão dos meus fios e interrompi o beijo, encarando-a com um sorriso cheio de desafio.
          
          — Nada de me tocar sem eu mandar, Mills… — murmurei, a voz firme, cheia de intenção. — Hoje eu mando.

Para aqueles que reclamaram da idade da Cora e da Ruby — e que chegaram, inclusive, a me chamar de louca (comentário que já foi apagado) — deixo aqui um esclarecimento necessário. Sim, as idades foram ajustadas.
          
          No dia em que escrevi a fic, eu não parei para pensar nisso com a calma que o detalhe exigia, muito menos cheguei a calcular as idades de forma correta. Isso acontece, principalmente quando estamos focados na construção da trama, dos personagens e do ritmo da história. Ainda assim, assim que o erro foi apontado, ele foi revisado.
          
          Agora está tudo devidamente organizado: Cora tem 53 anos e Ruby tem 25. A correção já foi feita para manter a coerência da narrativa e evitar qualquer tipo de confusão futura.
          
          Não houve má intenção em nenhum momento. Tratou-se apenas de um erro de continuidade, algo comum em processos criativos mais longos, e que já foi resolvido. Críticas são sempre bem-vindas, desde que venham acompanhadas de educação e respeito. Bastava apontar o erro de forma tranquila, que eu teria ajustado — como, de fato, fiz.
          
          Estou aqui justamente para aprender, evoluir como escritora e deixar a história cada vez mais consistente e bem construída. A quem apontou o erro de maneira respeitosa e a quem acompanha a fic com atenção e carinho, deixo meu sincero agradecimento.
          
          Muito obrigada pela compreensão, pelo apoio e por continuarem comigo nessa história
          
          ( Fic: A mercê do destino) 

Diva maravilhosa! Sua nova fic já está na minha biblioteca para ler, uma hora ou outra eu embarco nessa jornada, mas por enquanto vou sofrer com mirandy...

Diva, só pra constar, acabei de terminar hidden Note e tô desidratada pá preula... Aquela Autora sabe mesmo como brincar com nois leitores...

7k vcs são muito foda

Qual a chance de minha pessoa desistir de "a mercê do destino" ? 

Hi diva ‍♀️ como estás? Estamos com saudades