Minhas leitoras queridas,
Eu voltei.
Voltei com o coração mais cheio de histórias do que nunca — histórias que ardem no peito, que resistem, que acolhem, que enfrentam o mundo sem pedir desculpas por existir.
Durante um tempo, o silêncio me fez companhia. Foram dias de luta, de cansaço, de questionar se ainda havia espaço para vozes como a minha em um mundo que insiste em calar. Mas o que me salvou — mais uma vez — foi a palavra. Foi a escrita. Foi essa chama que nunca se apaga, mesmo quando tudo parece escuro.
“Entre Céus Distantes” nasceu da dor e da beleza de ser quem sou: uma mulher negra, sensível, observadora, feita de cicatrizes e poesia.
Nasceu da saudade, da vontade de ver nossas histórias nas capas, nos sonhos, nas mãos das leitoras que, como eu, foram tantas vezes deixadas de lado.
É uma história de amor, sim — mas também de enfrentamento, de ancestralidade, de racismo, de resistência e de cura.
É sobre amar quando o mundo diz que não.
Sobre permanecer, mesmo sendo atacada.
Sobre encontrar a própria voz em meio ao barulho do preconceito.
Se você já se sentiu invisível, diminuída, fora do lugar — essa história é pra você.
Se você acredita no amor, mesmo quando ele é difícil — essa história é pra você.
Se você quer se emocionar, se fortalecer, se enxergar — essa história é pra nós.
Obrigada por esperarem por mim.
Obrigada por me lerem.
Obrigada por me fazerem acreditar que histórias como a minha também importam.
Com todo o meu afeto,
Laura Fisher