I Write Sins Not Tragedies 

As vezes eu acho que tudo que sou e tudo o que sei fazer se resume a uma palavra:  escrita. Por isso que quando eu não consigo entrar em contato com ela me sinto perdida. Inútil. Tudo que faço e o que não faço, tudo o que amo, o que desejo amar, o que quero, o que imagino, tudo que vivo e tudo o que eu gostaria de viver está contido, de alguma forma, nas linhas, letras e palavras que escrevo. Eu acho que se não existisse escrita, não existiria um mundo para mim. Simples. E é um sentimento agridoce porque eu preciso dela, mas ela não precisa de mim. É uma necessidade unilateral, porque a escrita me precede. Eu não existiria sem escrita, mas sem mim ela ainda continuaria a existir. A escrita transcende o tempo, o espaço, a vida. A escrita é a única coisa que realmente transcende a morte.