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Onde nós erramos? Onde eu errei? 
          
          Eu deveria ter te quebrado da primeira vez que você confessou? Ou será que o meu maior erro foi ter te deixado para trás apenas para ir atrás de alguém que não valia a pena? 
          
          Meu erro foi o de depois de um ano não ter insistido para ficar e conversar? Ter guardado tanta coisa que poderia ser dita ao invés de me despedir com apenas um abraço? 
          
          Eu deveria ter insistido mais? Mandado mais mensagens?
          
          Ou eu não deveria ter ido embora em primeiro lugar? 
          
          Eu nunca pensei que você pudesse importar mais que o meu pai, até que o reencontrei e me dei conta que você era a única família que eu tive. Mas até isso foi tirado de mim. 
          
          Não faço ideia de quantas mensagens quis te enviar, quase enviei, não enviei. 
          
          Perguntas que eu sei a resposta, mas queria ouvir a sua. 
          
          Coisas que têm uma razão, mas eu quero agir pela emoção pela primeira vez em minha vida. 
          
          Contudo, o senso persiste em não ir embora, mesmo que o amor da minha vida esteja em jogo. 
          
          Te escrevo isso porque sei que você nunca lerá, pois seus interesses se baseiam em sua assembleia e na adoração do Deus vivo que tanto tememos. 
          
          Te escrevo isso porque acredito que, mesmo que leia, nunca me dirá. 
          
          E assim, encerrará de uma vez o que um dia tivemos. Ainda que eu não queira, ainda que doa. 
          
          Sinto sua falta, melhor amiga.