Oi Thaina, tudo bem?
“− Eu me lembro de todas essas vezes, eu faria tudo de novo. Mas eu queria ter tanto a sua vida.
− E eu queria ter a sua, queria ser popular, bonita, legal... Queria ter um pai que me amasse, meu pai biológico. Queria que ele não tivesse me abandonado. Eu amo o meu padrasto, mas me dói muito ter sido rejeitada. Sinto por ele nunca ter vindo atrás de mim, por nunca nem se quer querer saber se eu estou bem, se eu estou viva. Seus pais brigam entre eles, mas eles te amam muito.
− Sôfi, eu sinto muito, mesmo.
− Eu também sinto muito, sinto muito ter perdido a minha prima em algum lugar. Sabe de uma coisa? Eu amo você, vou te amar sempre, mas neste momento eu não gosto de você, não gosto de suas atitudes.
Enxuguei as minhas lágrimas com as costas da mão e sai dali, talvez para nunca mais voltar. O nosso lugar mágico ficou no passado, na lembrança e nada mais.”
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Priscila Castro