Oi Maria, Eduarda, tudo bem?
“Depois daquela conversa não consigo me concentrar em mais nada, fico aqui pensando em tudo o que eu disse, me perguntando aonde aquela mulher queria chegar. É como se naquele momento ela soubesse de tudo. Será que eu tenho ciúmes da Sophie? Será que eu queria ter a vida dela? Tá, eu já quis algumas de suas coisas, mas quem não ia querer aquela vida? Uma vida que se você quer, você tem. E ela nem aproveita, sempre dizendo que não gosta de gastar com o que não é importante. Roupas não são importantes? Maquiagens não são importantes? Viver a vida intensamente não é importante?
Mas eu sei que menti sobre uma coisa... Sobre meus pais.
A verdade é que eu odeio a forma como eles vivem e me fazem viver. Não é justo com eles, não é justo comigo, não é justo com a humanidade. Se eles não se gostam, por que não se separam logo, acabam logo com isso, e podemos todos viver em paz?”
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Na minha página você encontrará o livro Quem Narra a Minha Vida Sou Eu.
Prazer, sou Priscila de Castro
