Sou uma velha bruxa que já ouviu e contou muitas histórias: de guerras sangrentas, feitiços fabulosos, maldições terríveis e também histórias de amor. Para ser fiel ao meu já cansado coração, devo dizer que são dessas últimas que gosto mais.

Mesmo se você pertence ao mundo trouxa, com certeza já ouviu falar de um bruxo chamado Harry Potter, que liderou uma incrível e vitoriosa batalha contra o Lorde das Trevas. A jornada de Potter foi muito bem contada por J.K. Rowling, mas a história que mais me fascina - a descoberta do amor entre Ronald Weasley e Hermione Granger, os dois inseparáveis amigos do Menino-que-sobreviveu - ficou subentendida nas entrelinhas dos livros da autora.

Devo esclarecer que não sou escritora e sim professora aposentada de Poções da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Não, não lecionei para Severo Snape, como você imaginou. Quando ele entrou na escola, eu já havia deixado as salas de aula. Mas fui, sim, professora de Albus Dumbledore, Minerva McGonagall e, ainda, de Horácio Slughorn.

Bem, mas não é sobre minha experiência como professora que desejo falar. Na verdade, voltei a enfrentar o pergaminho e a caneta-tinteiro para resgatar algumas das entrelinhas das histórias de Ronald Weasley e Hermione Granger. 

Para concluir, devo lembrar que, quando olhamos a bola de cristal, sempre encontramos novos personagens e inspirações. Por isso não se surpreenda quando eu abandonar algumas vezes o meu shipper preferido para falar de outros casais e histórias.

Ah, sim, sou uma romântica incorrigível. Mas não gosto de tramas "melosas" e lineares. Um pouco de tempestade, ventos fortes e reviravoltas dão mais sabor ao enredo.

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