O jovem conjurador estava esbaforido e trêmulo, quando sentiu uma presença a mais, um vulto passando muito perto de si, vulto que estava indo na direção dos cachorros. Uma presença esmagadora que fez o ômega arfar. Naruto sentiu as pernas bambas, as mãos suadas e a garganta seca, quando uma voz rouca e autoritária soou em seus pensamentos dizendo.
Continue correndo e não olhe para trás.
O loiro conjurador sempre fora curioso, mas dessa vez, havia muito em jogo, então decidiu que aquele não era um bom momento para discutir. Sem hesitar, seguiu o que aquela voz atrativa e misteriosa ordenou e, enquanto corria para bem longe, não demorou muito e seus ouvidos foram agraciados com gritos de desespero, rosnados bestiais e latidos esganiçados. O ômega parou ao identificar o som de dentes estraçalhando suas presas que, no caso, eram aqueles que a perseguiam.
De repente tudo foi tomado pelo silêncio abrasador. O conjurador ouvia a voz melodiosa de seu pai que o ensinou desde criança, a temer o silêncio da floresta.
“Quando a floresta silencia é porque há um predador”
"Meu bloqueio criativo passou, deixando muitas surpresas"
Até domingo pessoal
