A morte nunca pareceu tão real, tão cruel. Antes, era apenas uma palavra, uma ideia distante, mas agora, é uma ferida aberta, uma dor lancinante que consome tudo em seu caminho. Perdi alguém ontem, alguém importante, alguém que era parte de mim de uma forma que eu só percebi quando ela se foi.
Nunca pensei que sentiria tanto, que a dor seria tão avassaladora. É como se um pedaço de mim tivesse sido arrancado à força, deixando um vazio insuportável. Cada lembrança, cada momento compartilhado agora dói como uma faca afiada, cortando fundo e deixando cicatrizes que nunca vão se fechar completamente.
Antes, eu escrevia sobre a morte como se fosse apenas mais uma reviravolta na vida dos meus personagens, algo para adicionar drama e emoção à história. Mas agora, depois de experimentar essa perda pessoal, percebo que não posso mais encará-la de forma tão superficial. A morte não é apenas um recurso narrativo, é uma realidade dolorosa, uma experiência devastadora que muda tudo para sempre.
Não sei se conseguirei mais escrever sobre a morte dos meus personagens da mesma forma. Agora vejo isso com mais peso, mais seriedade. Não é apenas um evento na vida deles, é uma tragédia que os marca para sempre, assim como marcou a mim.
A morte não é apenas uma parte da vida, é a parte mais difícil, a parte que preferíamos não enfrentar. Mas é também uma parte inevitável, uma parte que nos lembra da preciosidade do tempo que temos aqui e da importância de valorizar cada momento, cada pessoa que amamos.