Para Ramon de Souza, escrever não é uma opção - é uma prática essencial para sobreviver no selvagem mundo contemporâneo. O escritor e jornalista descobriu sua vocação aos oito anos de idade, quando já rascunhava contos fantasiosos em cadernos escolares. Aos quatorze, reencontrou o prazer de brincar com as palavras ao produzir seus primeiros poemas e interagir com autores experientes no universo online.

Em 2011, inseriu seu nome no mundo literário pela primeira vez ao participar de quatro antologia literárias em duas editoras distintas. Mais tarde, em 2014, lança "Rato Urbano" (Ed. Multifoco), seu primeiro livro solo, composto por uma série de crônicas e artigos de opinião redigidos ao longo do ano anterior.

Após um longo hiato no mundo literário, retorna em 2016 publicando "Meus Preciosos Contos Tristes" (Ed. Multifoco), coletânea que apresenta seus melhores contos de ficção escritos ao longo de sua carreira. No mesmo ano, também participa das antologias "Ponto G - Vol. 2" de contos eróticos e "Solarium - Vol. 4" de ficção científica, ambas organizadas pela Ed. Multifoco.

Entusiasta da publicação independente, colabora periodicamente com a "Amendozine", revista literária experimental que é publicada exclusivamente em formato digital e distribuída sem fins lucrativos.

Sua marca registrada é o estilo de escrita informal, despojado, obsceno e depravado (como bem descrevem alguns de seus leitores), reflexo de sua vida boêmia e personalidade caótica. Gosta de falar sobre temas polêmicos, assuntos que incomodam, olhando a sociedade sob uma perspectiva que a maioria prefere ignorar.

Na área jornalística, se destaca pelo amor ao jornalismo aprofundado e idolatra Hunter S. Thompson. Em 2015, ganhou o Prêmio ESET de Jornalismo com o trabalho investigativo " #BrasilExposed: a crise de segurança na internet brasileira", que foi considerado a melhor reportagem sobre segurança da informação publicada em um veículo digital em toda a América Latina.