RoZaneMartha

“Morrer, dormir, mais nada, e dizer que por esse somno pomos termo aos sofriementos do coração e às mil dores legadas pela natureza à nossa carne mortal; e será esse o resultado que mais devamos ambicionar? Morrer, dormir, dormir, sonhar talvez, terrível perplexidade.”
          	The Tragedy of Hamlet. Prince of Denmark: W.Shakespeare. Trad. Don Luís I.

danipoetaa

Amarrados pelas feridas do passado 
          Somos prisioneiros de nossos próprios medos 
          Procuramos nas entrelinhas a saída 
          Mas inevitavelmente nos perdemos 
          Nesta teia de emoções ardentes 
          Somos como pássaros sem asas 
          Voando em círculos, em busca do infinito 
          Mas sempre ancorados pela solidão 
          Neste mundo de conexões superficiais 
          Somos românticos incuráveis 
          À procura de um amor verdadeiro 
          Mas muitas vezes nos entregamos 
          Às emoções carnívoras que nos consomem 
          E nos deixam apenas fragmentos de nós mesmos 
          Assim, estamos interligados 
          Pelas marcas das cicatrizes 
          Pelas esperanças perdidas 
          Pelas promessas quebradas 
          Talvez não haja soluções fáceis 
          Para nossas almas aversas 
          Mas enquanto houver vida 
          Haverá a possibilidade de encontrar redenção 
          E, quem sabe, descobrir que o amor verdadeiro 
          Estava dentro de nós o tempo todo.

Donatella1212

Oi Rozane, @Ademir1948 também faleceu infelizmente. 

RoZaneMartha

@ Donatella1212  Oi querida amiga Donatella, que triste noticia. Sentiremos muito a sua falta, mas ele seguirá vivo em nossos coracões e nas nossas lembrancas
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RoZaneMartha

“Morrer, dormir, mais nada, e dizer que por esse somno pomos termo aos sofriementos do coração e às mil dores legadas pela natureza à nossa carne mortal; e será esse o resultado que mais devamos ambicionar? Morrer, dormir, dormir, sonhar talvez, terrível perplexidade.”
          The Tragedy of Hamlet. Prince of Denmark: W.Shakespeare. Trad. Don Luís I.