Talvez isso explique o motivo de eu gostar tanto e querer mexer tanto nessa história.
A história não tem data específica, ela mistura características barrocas, um pouco do gótico, romantismo e realismo. Sim, o Gregori é inspirado no Gregório de Matos Guerra e o Taehyung no Padre Vieira. Contudo, o poema contido na história não tem métrica, há rimas, mas não segue o padrão dos poemas da época (é porque eu não sei escrever poemas mesmo, galera. Um defeito eu tenho que ter né).
Acredito que a característica mais marcante da história é a escrita, que muita gente diz não entender ou que é rebuscada demais. Remete ao barroco, o jogo de palavras e ideias, a guerra entre o prazer mundano e a salvação. Toda essa coisa do carpe diem.
Gregori e Taehyung representam essa guerra. Mas eles não assumem, cada um, um papel fixo sobre isso. Ora Gregori é luz, ora Gregori é escuridão. O mesmo com Taehyung.
O foco da história não é apenas o romance entre eles, mas o processo e situações em que esse romance se desenvolve. Há culpa, receio, prazer, dor e infindáveis outras emoções e sensações permeando essa relação. Como cada um lida com isso, as atitudes e decisões tomadas, como isso afeta na vida deles...
Enfim, caso ainda não tenham lido Celibato, convido-os à leitura. Pegue seu chá, café ou suco e boa leitura.
Caso já tenha lido e queira comentar algo sobre a história, estarei por aqui para ler.
Até mais.
At.te, M.