Ms. Sincera foi um pseudônimo criado para que eu possa ser capaz de demonstrar meus desejos e sentimentos sem medos e censura. Mas essa pessoa não existe mais. A pessoa que escreve agora abriu os olhos e enxerga o mundo de uma nova maneira. Ms. Sincera não consegue ver o mundo como agora eu vejo. As palavras que eu guardo no peito são diferentes. Não são grandiosas, mas são carregadas de impressões de coisas que eu peguei no meio do meu caminho. 
Não sou poeta, mas agora posso dizer que sim, sou uma escritora. Pode ser que um dia eu transforme essas palavras em algo mais. Mas ainda existe algo de pueril aqui, alguém que deu vida à seus sentimentos com a ponta de um lápis e os transformou em palavras que não podiam ser verbalizadas.
Eu não me sinto mais sufocada no meu mundo. Nem presa. Mas agora minhas correntes são muito mais substanciais. E eu preciso quebrá-las. Se você também se sentir acorrentado, eu o convido para que quebre as suas também. Não é um caminho para se percorrer sozinho. Quebrar coisas assim é difícil, cansativo e doloroso. Mas é para isso que as palavras existem, para libertar, para curar, para levar amor e leveza, tal como a chuva de verão, que se abre num lindo céu. As coisas são assim; são tempestuosas e você não vê o céu. Mas elas também acabam.