Mas eu não quero ser senão eterno.
Que os séculos apodreçam e não reste mais do que uma essência ou nem isso.
E que eu desapareça mas fique este chão varrido onde pousou uma sombra
e que não fique o chão nem fique a sombra
mas que a precisão urgente de ser eterno bóie como uma esponja no caos
e entre oceanos de nada
gere um ritmo.
Carlos Drummond de Andrade
- InscritOctober 26, 2015
- facebook: Profil Facebook de Sam
Inscrivez-vous pour rejoindre la plus grande communauté de conteurs
ou