SantosLunar

"Eu quero morrer. Razão? Tantas que seria ridículo mencioná-las. Eu desisto, desisto porque meu coração tá tão triste que eu sinto achar-me no direito de não perambular por aí com esse corpo que ocupa espaço e esmaga mais o que eu tenho de tão, tão frágil." - Elena

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"Eu quero morrer. Razão? Tantas que seria ridículo mencioná-las. Eu desisto, desisto porque meu coração tá tão triste que eu sinto achar-me no direito de não perambular por aí com esse corpo que ocupa espaço e esmaga mais o que eu tenho de tão, tão frágil." - Elena

SantosLunar

"Esse corpo tá doente. A vida o fez totalmente doente. Totalmente. Aquele eu descontrolado voltou e eu ajo como se atuasse, percebo tudo como numa tela de cinema: o meu tempo, respiração, os olhos ficando diferentes. O mundo tá vazio, deserto, não adianta esperar por ninguém. Você tá só, completamente só."
          - Elena
          
          
          

SantosLunar

"Será que a minha raiz vai conseguir arrebentar asfaltos, canos e prédios pra sobreviver e gerar frutos? Sim, se minha raiz fosse forte, grande, mas sinto que a minha semente nem chegou a brotar direito ainda. Então, provavelmente em uma cidade, ela se brotasse, miúda e doente viveria." - Elena

SantosLunar

"Elena, sonhei com você essa noite. Você era suave e andava pelas ruas de Nova York com uma blusa de seda. Procuro chegar perto, encostar,sentir seu cheiro. Mas quando eu vejo você está em cima de um muro, enroscada em um emaranhado de fios elétricos. Olho de novo e vejo que sou eu que estou em cima do muro, eu mexo nos fios buscando tomar um choque e caio de um muro bem alto. E morro." - Elena