Sinto como se me faltasse ar, o pensamento absurdo de que posso perder as duas me parece o fim do mundo. Como se enfiassem uma faca em meu peito, não consigo ter qualquer reação enquanto Patch grita de dor.
–Por favor, Sr Diego, vou pedir encarecidamente que se retire da sala.–Um dos enfermeiros tenta manter o tom calmo, enquanto a situação está um caos, e corro o risco de perder minha mulher e minha filha.
–Ninguém vai me tirar da porra dessa sala, me ouviu bem!?–É impossível manter o tom calmo em tal situação. Aponto uma faca para o homem que imediatamente se afasta.
–Tire-o daqui, agora.–O médico ordenou, enquanto Patch grita mais uma vez, e sinto um nó em minha garganta.
De repente, sinto como se meu mundo caísse, enquanto a máquina indica que seu coração parou de bater. Todos entram em pânico absoluto e toda sala é tomada por uma energia vermelho-sangue que parece sufocá-los. Como se estivesse revoltada com todo o acontecido, a energia completa o caos, levando alguns enfermeiros a apagarem, a energia sai de Patch, como se…
De repente, um choro se ouve, como um anjo que acalma toda a bagunça que ele mesmo causou, tudo parece se acalmar, enquanto sento no chão, sem dizer sequer uma palavra, sentindo um aperto inexplicável no peito e ao mesmo tempo um alívio absoluto. Ela veio ao mundo, minha pequena Éris.
Uma pequena prévia do que está por vir... Ansiosos para paradoxo do caos?