Homo Tempus
O Homo sapiens, já há alguns milhares de anos ocupa uma posição confortável no planeta: a de única subespécie humana viva. Mas o que ocorreu às demais? Como o neandertal, que já apresentava cultura, era mais forte e possuía maior capacidade cerebral caiu e nós continuamos?
Essa dúvida acomete, também Wallace Vidal, um bibliotecário, que se enxerga apartado, tanto do mundo em que vive, quanto dos tempos passados e vindouros, que, por obra do acaso acaba preso em um futuro dominado por nossos irmãos na árvore genealógica dos hominídeos.
Para fugir de uma sociedade que nós deixamos ruir, Wallace não poderá se negar a receber ajuda de ninguém. Não importa a espécie. Nesse futuro sombrio a escolha repousa em viver em sociedade ou morrer sozinho.
O livro não é apenas mais um romance distópico, para jovens adultos, como estamos acostumados a ver. Mas um ensaio sobre filosofia e aprendizado, contado na forma de uma aventura de viagem no tempo, feita de maneira a não ser repetitiva. Como todo bom livro de ficção científica - dos quais Jacob é fã declarado - Homo tempus é mais uma crítica a nosso tempo que um exercício de futurologia.
Homo tempus é baseado nas mais recentes descobertas das ciências humanas e naturais (vide o extenso material de pesquisa no final da obra) para compor esse futuro brutal, cheio de ação e discussões sobre o que nos fez vitoriosos ou, mesmo, humanos.

Saiba mais sobre o autor F. E. Jacob
Nascido em Minas Gerais, em 1978, Jacob, um dinossauro entre seus pares, formou-se em Engenharia de produção pela Universidade Federal de Viçosa e é Mestre em Política Econômica pelo IPEA.
Jacob que, segundo seus cálculos, possui 3,22% de DNA neandertal tem, assim como eles tinham, um apetite voraz. Mas por informação. Desde cedo, manifestou gosto por todo tipo de leitura e, consequentemente, pela escrita. O resultado não poderia ser outro: Jacob entrou para a literatura com Homo tempus, seu romance de estreia.