O The Church Universe (TCU) é um mundo onde 1% da população nasce com genes deíficos ativados, concedendo-lhes habilidades sobre-humanas. Mas em vez de serem admirados, são marginalizados e monitorados, vistos como aberrações. Após a Segunda Guerra Mundial, a ONU criou o Registro Deífico, obrigando todos os portadores de poderes a se registrarem e aceitarem regras rigorosas. Apenas aqueles que servem à sociedade podem usar suas habilidades, mas jamais alcançam posições de liderança.

Os deíficos enfrentam discriminação sistemática: são rejeitados por empregadores, proibidos de entrar em certos lugares e vistos com desconfiança. Embora não sejam caçados, são retratados pela mídia como perigosos ou instáveis, reforçando o preconceito. Violência contra eles é comum, e raramente há punição.

O TCU não retrata um governo tirano, mas uma sociedade moderna que normaliza a desigualdade. Humanos ocupam todas as posições de poder, enquanto deíficos estão sempre subordinados. Se um humano comete um crime, é julgado normalmente; se um deífico falha, sua existência é questionada.

O Tratado da ONU institucionalizou essa opressão sob o pretexto de segurança. Deíficos registrados são explorados, e os não registrados vivem às margens da sociedade. Leis não os protegem de verdade, e a brutalidade policial é ignorada.

O universo de TCU critica a segregação velada, mostrando como normas sociais e discursos públicos mantêm grupos marginalizados no lugar. Frases como "precisamos monitorá-los para a segurança de todos" justificam a opressão. Cada deífico enfrenta um dilema: se submeter ao sistema ou resistir e sofrer as consequências.

No fim, eles não são heróis ou vilões, apenas pessoas tentando existir em um mundo que nunca os aceitará completamente.