Adoro poesia e me considero poetisa.
  Amo o mar e as estrelas.
  Guardo em mim imagens de como sonhar já sonhando.
  Tento todo o possível para não me entregar ao ódio alheio.
  Para jamais ferir-me com ele novamente enquanto invade a alma como espada assassina.
  
  Não quero agradar.
  Não há "porque".
  Não há "como" ficar feliz desta forma.

  Mesmo que a tristeza e a dor me invadam puxando-me para a morte certa.
  Não me entregarei à ela.

  Existe um mundo ao meu redor
  Trilhões de estrelas cadentes 
  Mas não posso alegra-las.
  O sol me puxa e é maior e mais próximo que todas as outras.
  É com o meu amor que devo me importar e com todo o meu ser.