Rabisco palavras, apago, reescrevo,
Mas nada se encaixa, nada faz sentido.
Sou um verso quebrado perdido no tempo,
Um eco vazio num peito ferido.
Se escrevo, me perco. Se paro, desabo.
Quem sou eu sem um papel e caneta?
Talvez só um nome que o vento carrega,
Ou um sonho esquecido na noite secreta.
Me leio em pedaços, mas nada me salva.
Sou rascunho, sou nada, sou tudo e ninguém.
Talvez no silêncio eu encontre resposta,
Ou apenas descubra que escrevo em vão também.
- Brasil, MG
- JoinedMarch 11, 2021
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Story by Contador de Histórias
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O Mundo Depois Deles
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