Valkeanu

"Já viu como a Lua tá linda hoje?". Com certeza, essa frase já foi proferida incontáveis vezes ao longo da existência. Embora não seja esta a inspiração, quando a noite estiver vazia do esplendor da Lua, se apegue à "Noite de Luar", o mais recente capítulo dos "Versos em Quarentena"!
          	
          	Mantendo a rotina de falar sobre os capítulos anteriores, a 7ª adição deste projeto misturou três conceitos bastante caros à minha produção como escritor. O primeiro é a solidão. Pode soar como um clichê das almas afeitas à produção literária, mas a verdade é que essa ausência de alguém além da própria sombra me acompanha há muito tempo. Em um momento histórico que tem sido sinônimo de perdas, de afastamento entre as pessoas e de possíveis despedidas definitivas, falar da solidão parece até adequado.
          	
          	O segundo é a quarentena em si. Muito sobre este período ainda será escrito em tempos vindouros, seja nas conclusões dos periódicos médicos, nos artigos acadêmicos, nos livros de história ou nos relatos daqueles que, como nós, hoje o vivenciam. A quarentena está no cerne deste projeto, não apenas presente no título, mas como a força motriz destes verdadeiros relatos em primeira pessoa e em versos de dias que pouco eram previstos há até bem pouco tempo.
          	
          	O terceiro conceito é o amor. Embora me considere romântico em meus atos, pouco sou nos versos, mas aqui, no amálgama que é este texto, ele se adiciona como uma bem-vinda pitada.
          	
          	Unir estes três conceitos em um único cômodo foi o que deu luz a este capítulo. O "diminuto relicário" do título é o quarto no qual passei a conviver com minha namorada e que, até hoje enquanto escrevo, é cenário dos meus dias. É também paradoxo que me aprisiona das ruas, mas liberta minha saúde, que tolhe a variedade dos dias, enquanto aduba minha criatividade com curiosas adições de monotonia.
          	
          	E que todos estes sentimentos tragam também a luz uma boa leitura. É isso que desejo a você, no instante seguinte em que clicar no link a seguir! https://bit.ly/VemQWP07

Valkeanu

"Já viu como a Lua tá linda hoje?". Com certeza, essa frase já foi proferida incontáveis vezes ao longo da existência. Embora não seja esta a inspiração, quando a noite estiver vazia do esplendor da Lua, se apegue à "Noite de Luar", o mais recente capítulo dos "Versos em Quarentena"!
          
          Mantendo a rotina de falar sobre os capítulos anteriores, a 7ª adição deste projeto misturou três conceitos bastante caros à minha produção como escritor. O primeiro é a solidão. Pode soar como um clichê das almas afeitas à produção literária, mas a verdade é que essa ausência de alguém além da própria sombra me acompanha há muito tempo. Em um momento histórico que tem sido sinônimo de perdas, de afastamento entre as pessoas e de possíveis despedidas definitivas, falar da solidão parece até adequado.
          
          O segundo é a quarentena em si. Muito sobre este período ainda será escrito em tempos vindouros, seja nas conclusões dos periódicos médicos, nos artigos acadêmicos, nos livros de história ou nos relatos daqueles que, como nós, hoje o vivenciam. A quarentena está no cerne deste projeto, não apenas presente no título, mas como a força motriz destes verdadeiros relatos em primeira pessoa e em versos de dias que pouco eram previstos há até bem pouco tempo.
          
          O terceiro conceito é o amor. Embora me considere romântico em meus atos, pouco sou nos versos, mas aqui, no amálgama que é este texto, ele se adiciona como uma bem-vinda pitada.
          
          Unir estes três conceitos em um único cômodo foi o que deu luz a este capítulo. O "diminuto relicário" do título é o quarto no qual passei a conviver com minha namorada e que, até hoje enquanto escrevo, é cenário dos meus dias. É também paradoxo que me aprisiona das ruas, mas liberta minha saúde, que tolhe a variedade dos dias, enquanto aduba minha criatividade com curiosas adições de monotonia.
          
          E que todos estes sentimentos tragam também a luz uma boa leitura. É isso que desejo a você, no instante seguinte em que clicar no link a seguir! https://bit.ly/VemQWP07

Valkeanu

Um detalhe interessante de apresentar textos antigos é que podem ocorrer situações como esta: de um lado, um texto cuja inspiração se deu em um momento de positividade, enquanto, em outro extremo, um fato triste tenha dado a luz a outros versos. Enquanto "Reino das Águas", mais nova adição ao livro, fala do apaixonante retorno a um esporte que aprecio (retorno infeliz e recentemente abreviado por restrições orçamentárias), o 6º capítulo dos "Versos na Quarentena" não nasceu em meio ao regozijo.
          
          Em um período de incertezas e receio pelos familiares e pela própria saúde, "É Tarde" marca a estreia das crônicas no projeto (algo que planejo dar continuidade rsrs) e também a primeira "bad" vivida no período. Inspirada e nomeada com o título da 12ª faixa do álbum "Cosmotron", da banda Skank, a prosa traduz um sentimento que acabaria se instalando e transbordando em futuros capítulos, a melancolia.
          
          Se antes da pandemia ela era motor de versos inspirados e com uma essência agridoce de esperança, nestes exóticos tempos, a melancolia passou a ser companhia diária dos fins de tarde e garantia de certo bloqueio criativo. Assim como a canção, que fala sobre a tardia tentativa de reconciliação do eu lírico, o misto de monotonia em dias que parecem nascer e desaparecer iguais, com a sensação de que as alegres tonalidades do crepúsculo se apagam no desperdício de horas pouco aproveitadas preenche cada verso.
          
          Ainda assim, estão ali a tentativa da alma de encontrar sentido na uniformidade, a esperança de que o ciclo se quebre e o esforço pra que a beleza novamente brote do solo da inconformidade. Que, ao ler este registro de um dia em que se via o copo meio vazio, seus crepúsculos sejam mais cheios de alegria.
          
          Ficam aqui o convite para que conheça esse belo "lado B" da famosa banda nacional e o passeio literário por uma prosa que mostra que até os dias tristes podem rimar com lirismo: https://bit.ly/VemQWP06

Valkeanu

Para compensar o agora desregulado período de novas adições aos "Versos em Quarentena", dois novos textos foram publicados essa semana: o repente "A Tal Covid", estreia deste estilo no projeto literário, e a oitava-rima "Reino das Águas".
          
          Obviamente, recomendo a leitura e que todos as conheçam, mas, como já descrito aqui, este espaço é para apresentar um pouco da inspiração por trás dos demais textos já publicados.
          
          Antes de falar do 5º capítulo, "Retorno à Arcádia", é importante um pequeno glossário: a Arcádia mencionada no texto era uma região da Antiga Grécia, cuja idealização como uma terra bucólica a tornou uma espécie de país imaginário para autores de períodos como Romantismo e Renascimento. Há até um estilo literário dedicado à ela, o arcadismo, marcado por odes e metáforas a pastores e uma vida mais simples e rural.
          
          Neste soneto, sua função é mais que alegórica: escrito na que talvez tenha sido minha primeira viagem de trem após a instituição de medidas de isolamento social, admirar a grama verde de uma montanha me fez perceber as vantagens, para a natureza, da redução da circulação de humanos. Muito se falou sobre a queda dos índices de poluição e do aumento da qualidade do ar com menos carros trafegando e menos pessoas se deslocando em coletivos pelas ruas. 
          
          Aqueles prados verdejantes reais que eu vi pela janela do trem, cambaleando pelo vento fresco e mais limpo me fez acreditar nos resultados dessas pesquisas. E essa ode momentânea a uma vida mais simples, trazida por mais um episódio pandêmico e de incertezas na história humana foram inspiração ao quinto texto aqui publicado. Não deixe de viajar por estes versos, de esperança e homenagem a dias mais fáceis: https://bit.ly/VemQWP05

Valkeanu

Hoje é dia de um marco especial: os "Versos em Quarentena" chegaram ao 20º capítulo! Embora o número seja importante,  o que também o torna especial é o tema. Nesta quarentena, acabei me tornando um morador efetivo da casa de minha namorada, Juliane Reis. O que eram vindas frequentes durante a semana se converteram em estadia fixa, para nos proteger da Covid ao evitar o desclocamento e a exposição à rua e possíveis aglomerações. E o que poderia significar um esmaecimento do jardim, a queda das folhas que antecede um inverno, na verdade, só nos trouxe mais força e deixou nossas raízes ainda mais entrelaçadas. É bem disso que fala o novo texto. Vai lá, dê uma lida!
          
          Seguindo a retrospectiva dos capítulos anteriores, o 4º episódio desta epopeia poética retrata o impacto de sair em meio a um estado de quarentena. Nascidos ainda no princípio de todas as mudanças trazidas pela pandemia, estes versos expressam a essência de um dia útil quando ele se vê desprovido da energia pulsante das pessoas em meio às suas rotinas.
          
          "Aroma de Domingo" tem um senso de ausência e de estereótipo. Ausência, pela estupefata constatação do quanto estamos acostumados ao zumbido frenético e fértil do ir e vir humano de conduções, calçadas e estabelecimentos e o quanto nossos sentidos estranham quando nos vemos privados de algo tão caro e comum ao dia-a-dia. Estereótipo, porque o exótico esvaziar dos centros urbanos parece tão comum a um único dia, o domingo, que essa brusca mudança nos remete rapidamente à aparência culturalmente arraigada e relacionada a este dia.
          
          Quer sentir como foi andar em uma sexta-feira cuja fragrância exalava um "aroma de domingo"? Clique no link e conheça um dos primeiros capítulos dos "Versos em Quarentena"! http://bit.ly/VemQWP04

Valkeanu

Antes de conferir o mais recente capítulo publicado por aqui, "A Saga da Bomba", vale entender o porquê de o terceiro capítulo ter um título tão, digamos, catastrofista.
          
          "Pedais Contra o Apocalipse" seria (e talvez até venha mesmo a ser) o título de um projeto futuro que mesclaria pedaladas e um cenário pós-apocalíptico. Mas, em um momento em que o mundo passou a se parecer mais com um filme distópico, me pareceu um título bastante adequado.
          
          Como a rotina rapidamente foi se alterando no início da pandemia, são versos que vão descrevendo um cotidiano em mutação, com um certo ar alarmista. Ao mesmo tempo, é uma ode nas entrelinhas a um meio de transporte tão simples, quanto transformador: a bicicleta.
          
          Ainda guardo o entusiasmo pelos pedais de alguém que cruzou outros ritos de passagem da vida antes de vivenciar o ciclismo. Com a perspectiva de não se usar meios de transporte coletivos (algo que logo mudou, mas que era uma estranha novidade quando os versos nasceram), logo me agarrei ao veículo de tração humana. Uma parceria de pouco mais de uma década, mas que nunca me deixou na mão, nem mesmo nesta época que exalava adversidade.
          
          Talvez algum dia chegue aos seus olhos alguma publicação em que os pedais sejam arma contra um apocalipse (real ou fictício) mais severo que este tempo que atravessamos. Enquanto estes vindouros versos não ganham vida, lhe convido a passear pelas rimas e mensagens que os pedais já me permitiram produzir: http://bit.ly/VemQWP03

Valkeanu

Promessa feita... foi promessa não cumprida! Com o cotidiano atribulado neste "novo normal", já foram adicionados dois novos capítulos sem que a apresentação dos anteriores por aqui tivesse continuidade. E já foram exatos dois meses desde então. Dois textos publicados, dois meses sem atualização por aqui, como resolver? Vamos de resenha de dois capítulos então!
          
          Imagino que um texto poético com título "Álcool em Gel" não seja lá tão chamativo. Afinal, o que há de poético em uma substância volátil tão mundana? É por este tipo de subestimação que acho tão incrível o espírito observador. Porque é do item mais comum que se extraem as formas mais criativas de ver o mundo de forma diferente.
          
          É inegável que este simples objeto se tornou quase onipresente na pandemia. Foi artigo de luxo, quando sua eficiência na proteção das mãos o tornou raridade enquanto o mundo começava a mudar. Passou a ser equipamento de trabalho, protegendo aqueles que precisavam se expor no cotidiano e os que foram buscando voltar a rotina. Hoje, divide espaço com quadros e outros itens de parede, anda como um moderno tamagotchi pendurado em mochilas e vai eliminando germes enquanto não se está próximo de água e sabão.
          
          Então, antes de conhecer o recente "Quarto/Escritório", dê uma passadinha no segundo capítulo desta viagem e conheça cada verso em homenagem ao álcool em gel! http://bit.ly/VemQWP02

Valkeanu

Vamos começar? Enquanto no Prefácio explico o que move este projeto, os "Versos em Quarentena" começam mesmo com o soneto "Na Janela".
          
          Primeiro capítulo "de facto", os  versos são uma expressão de espanto e esperança. Espanto, com a nova realidade de pessoas em casa, comércios fechados e uma vida mais reclusa, mas esperança, de que logo possamos ver "um amanhã melhor chegar".
          
          É uma constatação de que a janela havia se tornado um portal para um mundo em que já não se podia mais andar como antes e que fazia gritar um silêncio que antes era mais comum quando vinha da casa. Mas também que é da janela que vem o sol e todos os indícios de um novo dia e que o renascer dos sons do dia a dia poderiam ser sinais de recomeço ou de volta ao normal.
          
          Quer começar ou recomeçar essa viagem pelos "Versos em Quarentena"? Clique aí e conheça ou relembre como essa poética travessia pela pandemia começou: https://bit.ly/VemQWP01

Valkeanu

Fala, galera, tudo bem? Quem fala é o Jardel e vou aproveitar este espaço pra comentar sobre meu novo projeto, "Versos em Quarentena". Como todo mundo, fui pego de surpresa pela pandemia. E como sempre penso que a poesia é uma ótima companhia nos momentos mais difíceis, preferi aproveitar o momento pra extravasar em versos (e também prosa, por que não? rsrs) o quer que estes dias pudessem me trazer. E assim tem sido! Pra que vocês possam também conhecer um pouco mais da obra, a cada semana (quando der, claro rsrs) e junto com um novo texto publicado, vou falar por aqui sobre a inspiração dos capítulos já postados.  Dessa forma, vocês têm contato com um novo texto publicado e ainda podem saber mais (e reler) os que já fazem parte do projeto. Espero que gostem e também possam aproveitar esta jornada por dias tão exóticos. Desde já, agradeço a atenção de quem se dedicou/dedica/venha a dedicar seu precioso tempo lendo estas palavras. Ótima leitura a todos!