Um escritor nunca esquece a primeira vez em que aceita algumas moedas ou um elogio em troca de uma história. Nunca esquece a primeira vez em que sente o doce veneno da vaidade no sangue e começa a acreditar que, se conseguir disfarçar sua falta de talento, o sonho da literatura será capaz de garantir um teto sobre sua cabeça, um prato quente no final do dia e aquilo que mais deseja: seu nome impresso num miserável pedaço de papel que certamente vai viver mais do que ele. Um escritor está condenado a recordar esse momento porque, a partir daí, ele está perdido e sua alma já tem um preço.
- O Jogo do Anjo, Carlos Ruiz Zafón.
Página 1.
E-mail: victorcarax61@gmail.com
- JoinedJune 21, 2020
Sign up to join the largest storytelling community
or
Story by VictorCarax
- 1 Published Story
Junho de 2020
29
0
1
Em mais um dia frio de pandemia, Juliano acaba ouvindo a campainha de seu apartamento inúmeras vezes.
Retrat...
#13 in inverno
See all rankings