Oi Yasmin, tudo bem?
“No intervalo, nada da Gabi. Procurei por todos os cantos. Aonde será que ela se meteu? Fui até o banheiro e nada. Sua sala de aula estava trancada e vazia. Mandei mensagens perguntando onde ela estava e pela primeira vez na vida ela não me respondeu. Nem suas amigas sabiam seu paradeiro.
Sinto-me mal e culpada pelo meu olhar repressor, Não queria ser tão transparente. Não é à toa que minha mãe sempre diz “só de olhar para sua cara, já sabemos que você não gostou”.
Caramba, talvez eu não esteja dando o devido valor para o que ela está sentindo. Gabi parece tão pra cima, me ajudando a passar pelos momentos difíceis, sempre tão forte e alegre. Eu nunca entendi por que ela não comenta nada quando vê seu pai chorando no sofá de casa, nunca a vi questionando o porquê de seus pais comemorarem seu aniversário separados, um no almoço e outro no jantar. Acho que só a vi chorando há uns setes anos, no Natal, porque ela ganhou a fantasia da Branca de Neve e não da Cinderela, como queria.
Hora de ir embora e nenhum sinal de sua presença.”
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Prazer, sou Priscila de Castro