Sonhei com você essa noite.
Que eu me despedia no acalento dos teus braços... Não foi como um sonho qualquer. Meu envolver foi diferente, você percebeu e riu sem graça, mas não falhou em abraçar minha nuca. Era a estranha sensação de estar perto, o pequeno abismo em visão periférica antes de decidir que pularia, e tomaria a coragem de trazer sua cintura para mim. Bom, ao menos fui retribuída com 3 segundos dos teus lábios na minha bochecha também, e foi então que percebi ser um sonho. Você é um sonho. Tão vívida em minhas memórias, nem dormindo sou capaz de esquecer. Me assusta, entretanto, que meu sonho sobre você seja uma despedida. Te devo deixar ir? Ou aproveito que você está, mesmo sendo nos meus sonhos?
Fica! Ou melhor; volte sempre! Para que possamos nos despedir nesse abraço todos os dias.
Ou vá de uma vez, antes que vire um pesadelo.