Quem sou eu?
Quem sou é apenas uma forma que precisa ter um porquê. E o que eu sou é uma mulher de máscaras e camadas.
Mas, é claro, isso já ficou óbvio. Não subestimo aqui suas habilidades de observação; apenas ressalto o paradoxo de perguntar a alguém quem ela é.

Contudo, nesta noite auspiciosa, permita-me que, em vez de um nome trivial, eu lhe ofereça o caráter dessa persona dramática...

Voilà!
Diante de vocês, apareço como uma humilde veterana de vaudeville, vestida como vítima e vilã pelas vicissitudes do destino.
Este semblante que vos fala não é vaidade, mas um vestígio de uma voz popular silenciada e desvanecida.

No entanto, basta desta verborragia, que já se tornou assaz longa. Permita-me, então, acrescentar que é uma grande honra para mim conhecer vocês... Podem me chamar de Andy