Meu namoro com Luiz poderia ser o enredo de uma fanfic bem clichê. Nós até brincávamos sobre isso. Mas agora acabou.
Ele era o meu príncipe rebelde. Meu poeta com lábios de bibliotecas inteiras para serem ditas. As inúmeras tatuagens que sonhei dia e noite tocar, piercings que deviam ter uma sensação gelada na minha pele, os cabelos longos que eu quis conhecer a textura nos meus dedos. E aqueles olhos castanhos puxados, meu portal para a essência dele.
Sinto tanto a sua falta.
Amar, assim como é bonito, pode ser tão doloroso quanto, quando não se tem acesso a esse amor. Principalmente um amor pouco desfrutado.
Parece que estou condenada na minha própria mente. Ainda não consigo esquecer.