Vou compartilhar com vocês um pensamento que deveria estar escrevendo só no meu diário de escrita, mas depois de reler alguns comentários de Role Model, tem que ser aqui.
Já faz quase três anos desde que terminei de escrever a história, mas nunca tive coragem de mexer nela depois disso. Parte do motivo é: eu queria me preparar, me profissionalizar em algumas áreas. Mas outra parte, a possivelmente maior, é que eu tinha medo. RM continua sendo a maior e mais complexa história que eu já escrevi.
Ano passado preparei América. Reli Piromania quando decidi que devia começar na verdade por ela. Pensei muito em Violet Daydream, que também considerava fácil de aprontar. Mas nunca consegui engatar um trabalho. Porque tinha que ser Role Model.
Terminei minha primeira edição do protótipo de original de RM ontem. Enquanto eu lia, minha maior preocupação vinha da parte técnica, mas em vários momentos pensei: será que essa história é boa de verdade? Será que os personagens são bons o suficiente? Será que a topografia emocional é boa? Será, será, será?
Hoje voltei à história para reler os comentários de alguns capítulos e encontrei tantas análises extensas e fantásticas que os leitores fizeram. Não consigo nem expressar o quanto fiquei feliz relembrando a maneira como vocês se envolviam de verdade, e não só através das pistas que plantei como autora: vocês analisavam os personagens, conheciam e se importavam com todos eles, até os odiados!
Acho que fiz um bom trabalho. Ter dúvidas disso é normal durante o processo, mas encontrei a solução: resgatar por meio dos comentários o quanto essa história mexeu com vocês.
Obrigada.
Espero conseguir devolver essa história ao mundo em breve.