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Mas tudo aquilo que é realmente seu sempre volta.
          Em 2024, voltei de vez. Com vontade. Com alma. Descobri novos escritores incríveis — e um deles se tornou alguém muito especial para mim. Meu melhor amigo, meu autor favorito.
          Ele acreditava em mim quando nem eu acreditava.
          Revisava meus textos, me dava dicas, me inspirava. Tornava a escrita mais leve, mais viva. Ele escrevia com o coração, e era impossível não se apaixonar pela forma como colocava a alma em cada palavra.
          
          Talvez ele nunca leia isso. Mas eu precisava agradecer.
          Obrigada por ter me feito continuar, mesmo nos dias mais difíceis.
          Talvez meus livros nunca sejam publicados, talvez nunca terminem — mas se alguém ler isso, quero que entenda: nunca desistam daquilo que vocês mais amam.
          
          Obrigada por me fazer acreditar no impossível.
          Eu te amo e sempre vou te amar.
          Você está no meu coração, para sempre.
          Por você, continuo lutando por esse sonho — que é meu, mas também foi seu.
          Eu te vivo, meu irmão de escrita e de vida.
          
          Eu sinto sua falta, meu coração continua bombeando pelo nosso sonho, quando ele parar, me sentirei realizada! I love you, bby parker 

carta aberta :)
          
          Um sonho? Conseguir publicar meus livros e, enfim, descansar em paz. 
          
          Meu maior sonho sempre foi ver uma história minha ganhar o mundo, por mais difícil que parecesse. Aos 11 anos, escrevi meu primeiro livro — um simples romance clichê, mas eu me apaixonei pela estética, pelas palavras, por tudo. O que me motivou a continuar foi o fato de o diretor da minha escola ter se oferecido para me ajudar a publicá-lo (com todos os ajustes e revisões, claro). Mas, infelizmente — ou talvez felizmente —, acabei perdendo tudo.
          Felizmente, porque acredito que aquilo foi o destino me dizendo para não desistir.
          
          Depois de muito tempo afastada da escrita, decidi voltar.
          Minha maior insegurança sempre foi a falta de apoio. Minha família nunca acreditou em mim, dizia que escrever era perda de tempo, que ninguém leria meus livros. E por um bom tempo, eu acreditei nisso.
          Até que, em 2023, resolvi tentar de novo.
          Dessa vez, mergulhei em um novo gênero — deixei os clichês e descobri o Wattpad. Foi como abrir uma nova porta dentro de mim. Mesmo assim, as vozes do passado ainda ecoavam, e acabei desistindo mais uma vez.