Desabafo.
Você, que vive na sua bolha social da internet e sofre de uma condição que te faz uma pessoa "crônicamente online", por favor, destrua seu celular e busque ajuda profissional.
Já tô cansado de ver criança e pré-adolescente, com síndrome de sofista, pensando que sabe mais do que outras pessoas porque assistiu determinado influencer digital concordar com a opinião que já tinha formado previamente, ou pior, simplesmente seguir cegamente tudo que lê e ouve na rede. De todas as coisas que me irritam, essa é de longe a principal.
Buscar conhecimento não é um conceito que vai perdurar, aparentemente. A geração alfa, ou sei lá como chamam essa galerinha que tá vindo agora, já nasceu com tudo pronto pra gerar uma distopia digital na qual o ser humano não tem personalidade e tem suas características definidas pelos vídeos que assiste.
Gosto de pensar que ninguém é importante o suficiente pra marcar fixamente o universo. Eventualmente essa marca vai desaparecer e, junto dela, tudo que diz respeito à pessoa que a deixou. Portanto, de que adianta ser uma pessoa desagradável e irritante?
O ser humano atingiu um ponto muito baixo de correlações, significando que, por menor que seja o motivo, haverá conflito. Um exemplo disso é a aba de comentários do TikTok ou Twitter. Aquela "coisa" é um campo de guerra, opinião versus opinião, extremo versus extremo, um defendendo a morte de todos as abelhas e o outro defendendo uma utopia na qual as abelhas dominam o mundo. Claro que isso é um exagero, mas não se distancia muito dos debates que são travados nessas plataformas.
Boa noite.