Sou o 'ecleticismo' e contradição em pessoa .

                                      Acho essa uma pergunta muito complexa para ser respondida até mesmo por mim. Como diria Clarice Lispector, Com todo o perdão da palavra, eu sou um mistério para mim.
                                      Se conhecer não é fácil, e creio que ainda estou na metade do processo, porém posso compartilhar com vocês o que já descobri.
                                       Sou leitora desde que aprendi a ler e escritora desde que aprendi a escrever. A literatura em si me fascina. Eu fui aquela criança de seis anos que acabava a lição da escola o mais rápido possível somente para perguntar a professora se já podia ir até a prateleira no fim da sala para ler algum livro. Lembro até hoje do primeiro que me encantou, Barba Azul.
                                     Não me pergunte o porquê, mas esse livro simplesmente ficou guardado em minha memória desde que o li pela primeira vez. A professora pediu que escolhêssemos um livro para ler, já no final da aula, com um propósito que não me lembro então. Enquanto todas as meninas procuravam pelo contos mais clássicos, como Branca de Neve, Bela Adormecida, Chapéuzinho vermelho  e afins, fui direto no livro que estava sendo deixado de lado. Acho que, mesmo que eu ainda não tivesse percebido naquela época, eu tinha essa tendência a fugir de clichês. Não me entenda mal, eu os curto, assim como o pop ( que é o ritmo mais clichê que existe ) e o fato de ter amado a Barbie  quando pequena ( boneca mais clichê que existe ). Mas tenho uma ideia e absorção diferente sobre eles do que as outras pessoas. Costumo transformá-los em clássicos. E esse sim, o classicismo, me fascina.
                                        Fui também aquela menina que antes de o tradicional "brincar de casinha" sentava e escrevia num caderno ( com essa exclusiva função ) todos os personagens , suas respectivas característ