"eu conheci um Na'vi incrível quando eu estava longe daqui." Aonung sorriu ao se lembrar dos momentos que teve com aqueles olhos amarelos. "Tivemos um caso, por isso não posso estar com qualquer outra pessoa."
Ronal arregalou os olhos perplexa. Todo aquele tempo teve seu filho longe dela. Ao mesmo tempo que agora tinha noção que ele estava bem, todo aquele tempo nunca esperou que alguém tivesse cuidado do seu menino por tantos meses.
"Eu sei o quanto queria me ver com alguém e eu sei que decepcionei você é o pai, mas o que eu faço agora? O que eu deveria fazer se não estou com aquele Na'vi que eu me entreguei, o que eu deveria fazer sabendo que um dia a senhora, o papai, a reya podem me deixar e eu ainda continuarei sozinho?"
Ele olhou com um sorriso meio sem graça. Estava desesperado que chegava a ser ridículo para ele demonstrar tanta fragilidade, mesmo que fosse para sua mãe. Ronal sentiu o peso daquelas palavras e sentiu culpa por não saber nada daquilo antes.
Ela segurou o queixo do mais novo, fazendo com que ele olhasse para ela, com um olhar caído, enquanto prestava atenção no que a mais velha falaria.
"Não se segure mais, querido." Disse com os lábios trêmulos. "Se não encontrar uma resposta, se tiver medo. Chore. Eu estou aqui."
Arregalou os olhos diante daquela frase. Seu peito doeu quando se lembrou de todas as vezes que tentou parecer forte depois de fracassar como filho, líder, e fracassar com neteyam..
Primeiro um soluço, depois as lágrimas que começaram a escapar do seu rosto, enquanto Ronal puxou para seu pescoço e chorando junto ao filho. Aonung nunca chorou perto de ninguém, porque achava que era sinal de fraqueza.
"As pessoas choram, não porque são fracas. E sim porque têm sido fortes há muito tempo"