Na fila, contou moedas de dez e cinco centavos para ajudar no troco do bilheteiro. O homem, atrás do balcão, tinha uma expressão grave de um cansaço que não era físico, posto que passava o dia todo sentado, era um cansaço cotidiano, um cansaço do igual, um cansaço de contar moedas. Foi o que ele pensou, enquanto contava moedas, na fila do trem que pegara de segunda a sexta durante os últimos dois anos.
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Story by Caio Soares
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Castanhas para meninos cegos
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Sobretudo, impressões de uma cidade em suas estações mais frias.
Poema #20
A dúvida
Bonito mesmo
É ter dúvida...