Eu amo tudo aquilo que regride ao estado mais rústico da existência humana, tudo aquilo que animaliza e vulnerabiliza o homem. 

O animal homem é por si só, natural e involuntariamente, uma bizarrice dentro de suas próprias concepções de moral e modelo comportamental. 

Toda Arte que produzo tem a intenção de chocar, emudecer, indignar e horrorizar... No entanto, causar identificação. Quero que aqueles tocados por minhas produções se encontrem no caos, sintam-se em meio à repugnância e se reconheçam no abismo. Cada detalhe, cada fragmento, tudo meticulosamente criado para escandalizar, para refletir, revelar tudo o que está oculto. 

Gosto de contemplar o que acontece quando diferentes mundos colidem, como Deus observando o Universo tomar forma.