Ama arte e matemática. Sabe química e história. Fala palavrão sem intenção. Esquece o miojo na panela. Deixa queimar até o gelo do seu próprio coração. É amor e dor. É calmaria e stress. É razão e emoção. Ela é assim. Uma eterna antítese que só se acalma no mar. Ou no seu próprio lar. Ou com uma xícara de café. Ou afundando a areia no pé. Ou na simples alternância daquilo que ela é.

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Carol tem dificuldade em falar de si mesma na primeira pessoa. Deve ser por isso que sempre escreve na terceira. Gosta de observar tudo que acontece ao seu redor e toma decisões baseadas em probabilidades. Ela vem do sul, e talvez seja por isso que ama frio. No inverno, ama tomar um café preto quentinho e se achegar em pessoas especiais. No verão, aproveita para visitar a praia que sempre a acolheu e ter experiências novas. Tem quinhentas playlists no celular e sonha em conhecer o mundo todo. Fala inglês e quer aprender espanhol, italiano, alemão e francês. Há pouco tempo resolveu se aventurar nesse mundo da escrita. Talvez porque sempre amou os livros. Talvez porque a escrita seja a arte que mais a fascina. Ela não sabe ao certo. Mas tem a certeza de que, quando o faz, se sente mais feliz.