Estou pensando aqui nessa filosofia doida que criei pelo simples fato de querer escrever um conto sobre uma escritora e um filósofo.
"Não é que eu esteja com medo — o medo, afinal, é apenas uma palavra, uma casca vazia que tenta nomear o indizível. Se ela te atravessa, se te paralisa, a mim pouco importa. O medo não é meu; é um eco que habita os outros, uma projeção de fragilidades alheias. Eu sigo, não porque seja imune, mas porque reconheço que o medo é uma invenção da mente, um fantasma que só ganha força quando alimentado. E eu não alimento fantasmas. Existo além deles, onde as palavras perdem o sentido e só resta o silêncio cru da existência. Se o medo te define, problema teu. Eu não carrego esse fardo." C.