Chamei por ele mais vezes do que posso contar, choro e desespero marcados na minha face.
Puxei meus cabelos em frustração, me esmurrei poe raiva e então chorei, como uma criança choraria pela mãe, deixando suas memórias com sorrisos tentarem confortar meu subconsciente enquanto pedidos de perdão se repetiam por minha mente...
Me joguei em sua cama suplicando por você para o vazio do quarto escuro, não tive respostas e não tardei a me levantar e procurar pelas minhas melhores amigas, as brilhantes e predatórias lâminas.
A tesoura parecia sussurrar diabolicamente o meu nome, me chamando...
Apresentei ela aos meus braços, o arder das feridas me trazendo consolo minimo... De novo... De novo... E então... Quantas vezes? Me perdi depois da décima... Ah que pessoa solitária adorável me tornei...
Um disfarce para um egoísta...
E por fim as bandagens me abraçaram enquanto as lágrimas me fizeram dormir