Palavras são poucas demais para descrever-me. Até porque estamos em constante mudança e evolução na gigantesca teia de possibilidades.
Mas por enquando me satisfaço com as seguintes, que poderão futuramente estarem sujeitas a alterações:

24 anos. Penso nesse número, me remoendo em como o tempo passa de pressa. Mas sou grato, de certa forma, pois nunca pensei que fosse mudar tanto. E ainda bem que mudamos.
Escrevi 2 livros, que inclusive, nunca pensei que fosse conseguir, até porque quem é escritor, sabe muito bem como é difícil. Estou empacado em um novo projeto, mas aprendi me dar o tempo necessário e não me cobrar tanto, então tudo bem estar nessa condição no momento.
Posso me considerar uma pessoa espiritualizada, porém também muito racional e até um tanto cética. Faz sentido isso?
Com o passar desses anos, nunca deixei de aproveitar um bom livro, um maravilhoso café e um imensurável dia chuvoso ou friozo - sim, eu sei que a última palavra está errada. Fiz de propósito.
Ultimamente estou mergulhando em constantes ondas de crises existenciais, até porque depois da pandemia, nenhuma mente foi a mesma. Mas luto, dia após dia, contra os meus próprios demônios. Às vezes eu acho que devo parar com isso e chamá-los para tomar um café enquanto olhamos as estrelas.

Por enquanto, acredito estar bom. Nada mais, nada menos.