No ano de 2020 em uma aula de Práticas Jurídicas a minha turma entrou em um debate sobre como a lei favorecia mais as mulheres e o quanto isso era errado. O professor então fez a seguinte pergunta já que nenhuma de nós — meninas — aceitava essa discussão, pois discordamos dessa afirmação:
— As mulheres tem leis separadas para que seus direitos sejam garantidos, uma delegacia especial para casos femininos. Então, quem às leis favorecem mais?
Eu estava queimando em raiva, pois pareceu que ele estava caçando um motivo para nos calar, quando na verdade estava nos ensinando a se defender, algo que eu não percebia, porém uma das meninas levantou a mão e respondeu:
— Quais leis? As de hoje em dia ou as do passado, onde nós éramos submetidas aos nossos pais, filhos e maridos. Sem direito algum perante a sociedade. E reformulando a sua pergunta: Desde quando as leis realmente garantem os nossos direitos? Diversos homens saem impunes mesmo com esses "direitos" que deveriam ser garantidos, as leis não nós favorecem, porquê não são garantidas de verdade.
Hoje em dia ela é policial e tá estudando para um concurso para se tornar delegada.
Depois dessa resposta o professor começou a explicar que não adianta nós termos uma opinião diferente se não tivermos como refurtar e garantir a nossa tese, no tribunal seria desse mesmo jeito.
Mas o que eu pretendo contando essa história? Hoje eu vim divulgar pra vocês um conto que eu lancei em "2020", meses depois dessa aula, que tem um tema totalmente coerente com essa pequena lembrança minha.
Por isso os convido a ler "Contra ELE!" que vai te trazer um imenso choque cultural.
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