Eu nunca soube como escrever algo sobre mim, sempre me embolei nas linhas, me demorei com a borracha na mão, e me afoguei nas milhões de coisas que eu poderia falar e não falei. A verdade é que eu amo escrever sobre tudo de tudo. Basicamente, esse é o problema na hora de escrever sobre mim, porque eu acabo escrevendo bobagens e não falando nada. Eu sempre me resumo no fato de ser carioca, geminiana e com o desejo de cursar direito na faculdade, mas na maioria das vezes, isso nem chega perto do que eu gostaria de falar. A verdade é que eu sou feita de letras, letras misturadas/embaralhadas. Sou feita dos meus textos, das minhas músicas, do meu amor pela escrita. Eu ainda estou sendo feita de tudo o que eu admiro, e desejo. Todas as vezes em que eu atualizo minha biblioteca com os meus textos, estes se tornam parte do meu braço, do meu fígado, do meu coração. Eu escrevo sempre sobre qualquer coisa que me desperte o mínimo de interesse. Escrevo sobre pessoas desconhecidas, pessoas próximas, pessoas imaginárias, pessoas que já se foram, e por vezes, sobre ninguém. Escrevo sobre a parede vermelha do consultório do dentista só para ter o que escrever.  Minha maior paixão se encontra nos meus sonhos que aumentam a cada dia que passa. E bem, eu espero que minha vinda para cá me ajude a encontrá-lo/realizá-lo e divulgá-lo. Quando é para ser amor, não há quem diga que não pode ser.