dtaylordamas

A dor não mata.
          Ela corroe.
          Extingue as nossas esperanças. 
          Limita as nossas fronteiras. 
          
          Esmiuça os sonhos de uma vida inteira. 
          Apaga a chama que sempre deveria está acesa.
          Corrompido algo que era verdadeiro. 
          Desfigura o que antes fora belo.
          
          A dor transforma.
          De dentro pra fora.
          Sem pressa ou demora.
          
          Na calada da noite.
          Enquanto o choro vira poça.
          Assim ela nos deixa uma carcaça oca.
          
          

Totalmente descabelada e inegavelmente sexy, ela agora se encontrava sentada em meu colo, com um olhar misto de desafio e desejo, era insano o que ela estava fazendo comigo ali na sala de visitas da sua casa, mesmo já tendo escrito várias vezes cenas similares aquela que agora eu mesma protagonizava, mesmo nos meus mais ardente sonhos e devaneios jamais havia cogitado a possibilidade de vivenciar algo meramente parecido ainda mais com ela, que de forma quase diabólica agora sugava meus dedos como se sua vida dependesse disso enquanto maliciosamente rebolar em mim...

Seus dedos a preenchiam, enquanto sua voz rouca e possessiva repita de forma firme e quase mantrica, que ela era sua e de mais ninguém, que apenas tinha o direito de tocá-la não importava qual fosse o contexto nem mesmo a situação, apenas podia tocá-la e isso ela a faria entender de uma vez por todas a marcando de todas as formas possíveis e a deixando com a sensação de tê-la em meio a suas pernas a possuindo daquele pelo resto daquela semana ou até mesmo da sua vida.... 

Não esperava que acontecesse daquela maneira, mas não significa que não ansiava por tudo aquilo. Contudo não imaginava que teria aquela mulher me chupando daquele jeito, bem ali em meio aquela chuva torrencial que nos ilhava em seu luxuoso carro, estacionado naquele viaduto que não era deserto, mas que assim se encontrava devido ao céu que naquela hora desabava.