sthephanieAlmeid
PARA A MENINA LUA
Nem toda dor faz barulho. Algumas crescem em silêncio… e viram livro.
Lua não teve infância, teve sobrevivência.
Foi calada cedo demais, amou errado vezes demais e aprendeu que ser forte não é escolha — é instinto.
Ela foi filha, foi mulher, foi invisível.
Teve o coração partido no Dia dos Namorados, dentro de um quarto que ela mesma pagou.
Teve o corpo silenciado antes de entender o que era tocar.
Mas um dia, alguém a olhou diferente.
Sem pressa, sem gritos, sem exigências.
E ela, que sempre quis desaparecer, começou a se perguntar se ainda havia tempo de existir de verdade.
Esse não é um romance.
É um reencontro.
Entre a menina que ela foi…
e a mulher que ainda pode se tornar.
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