Oi Gleicy, tudo bem?
“− Pai, por favor, não conte a mamãe. Não agora, me dê um tempo.
− Ok, não contarei a ninguém até que você se sinta confortável com a situação. – Nunca irei me sentir confortável.
– Eu sei, mas acho que deveríamos contar para a Giselle e para o Cássio o mais rápido possível.
− Não, pai, eles não podem saber!
− Sôfi, se acalme, por favor, tudo vai se resolver!
Ele me abraça mais forte, como se quisesse curar a minha alma, e sei que é o que ele deseja.
− Pai, tá doendo muito. – Agora digo quase gritando.
− Eu sei querida, eu sei. Também está doendo em mim. Mas precisamos nos acalmar, ok? Vamos fazer assim: você não estava morrendo de sono? Então, deita, dorme e amanhã com a cabeça mais fria pensamos o que fazer. Estou tão triste que não consigo pensar em mais nada, só quero deitar e fechar os olhos.
Puxo o cobertor da cama e me enfio embaixo dele. Meu pai puxa-o para mais perto do meu rosto. Seu beijo me aconchega e escuto seus passos cada vez mais distantes. Só quero ser levada pelo sono e nada mais.”
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Priscila Castro