Capricorniana com ascendente em Gêmeos e uma alma marcada pela solidão, Helysian sempre lutou contra a própria dificuldade de expressar o que sente. Seu coração, sempre inquieto e preso entre o querer e o não saber, se vê refletido nas palavras que escreve, carregadas de uma nostalgia imensa, quase insuportável. Cada tentativa de aproveitar o momento parece um fracasso, um erro que ela não consegue corrigir, e é por isso que a escrita se torna seu único refúgio.
Com um mundo interior denso e turbulento, ela não se abre facilmente para os outros, mantendo-se distante, muitas vezes até antissocial. Porém, em cada palavra escrita, Helysian derrama o peso de uma saudade que nunca deixa de ser presente, de um tempo que passou e que ela nunca soube aproveitar da maneira certa. Sua escrita é, acima de tudo, uma tentativa de dar forma ao que não pode ser dito, uma luta constante contra o passado que se recusa a ser esquecido.
Suas palavras sempre impregnadas de uma dor suave, são o reflexo de uma alma que carrega mais do que deveria, mais do que pode suportar. Cada frase, cada conto, é uma tentativa silenciosa de entender a si mesma e o mundo ao seu redor, enquanto ela se perde entre o desejo de mudar e a inevitabilidade de sua própria natureza.