httpscleozitta

Medo de postar o último capítulo de ANGELS LIKE YOU, e ser apedrejada ;-;

Nataruska

@httpscleozitta tens de arranjar. Eu trabalho há mil anos e se não forçarmos, o tempo para os nossos hobbies desaparece. Não deixes! Senão vamos parecer robots ambulantes. Pensa assim, o trabalho vai ajudar-te a ir ver o Jeff. ❤️❤️❤️
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Nataruska

@httpscleozitta  pois foi, muita coisa ao mesmo tempo. Entre trabalho e escrever mais uma fic, que vai sair esta quarta-feira. Fiquei sem tempo para ler nada. Mas, estou de volta heheheh, apesar de já ter mais uma fic meia escrita, vamos ver se desta vez não desapareço  :)))))
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httpscleozitta

@ Nataruska   Eu também ando sem tempo pra absolutamente nada depois que comecei a trabalhar :(
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httpscleozitta

Medo de postar o último capítulo de ANGELS LIKE YOU, e ser apedrejada ;-;

Nataruska

@httpscleozitta tens de arranjar. Eu trabalho há mil anos e se não forçarmos, o tempo para os nossos hobbies desaparece. Não deixes! Senão vamos parecer robots ambulantes. Pensa assim, o trabalho vai ajudar-te a ir ver o Jeff. ❤️❤️❤️
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Nataruska

@httpscleozitta  pois foi, muita coisa ao mesmo tempo. Entre trabalho e escrever mais uma fic, que vai sair esta quarta-feira. Fiquei sem tempo para ler nada. Mas, estou de volta heheheh, apesar de já ter mais uma fic meia escrita, vamos ver se desta vez não desapareço  :)))))
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httpscleozitta

@ Nataruska   Eu também ando sem tempo pra absolutamente nada depois que comecei a trabalhar :(
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httpscleozitta

          Meu pai me chamou pra conversar hoje. Queria saber como andava meu trabalho, porque tudo que ele sabe é por alto, das coisas que minha mãe comenta. Ele trabalha o dia todo, assim como eu, então mal nos vemos. De manhã, só dá tempo de pedir a bênção. À noite, quando dá, repito o gesto antes de dormir.
          
          Nunca fui de me abrir com meu pai. Sempre conversei mais com minha mãe. Não porque acho que ele me julgaria — na verdade, entre os dois, ela é quem julga mais. Mas a rotina de trabalho exaustiva dele acabou criando uma distância. No começo, eu não entendia. Hoje, depois de acordar de madrugada, rodar a cidade inteira, trabalhar o dia inteiro e voltar esgotada, eu entendo. E mesmo assim, ele ainda tenta ser presente. Se fosse eu no lugar dele… provavelmente não conseguiria.
          
          Mas enfim — voltando ao verdadeiro motivo desse desabafo.
          
          Meu trabalho não anda bem. Sinceramente, acho que vou ser demitida antes mesmo de terminar o período de experiência. Meus chefes dizem que pareço desinteressada, que não estou comprometida com o futuro da empresa, que não penso nos objetivos, que não quero crescer ali.
          
          A verdade é que eu não gosto daquele lugar. Não é nem o trabalho em si — esse até estou começando a pegar o jeito — são as pessoas. Ou melhor, é a pessoa: meu chefe. Eu DETESTO meu chefe. Não suporto ouvir a voz dele ou olhar pra cara dele. E eu tenho motivos bem fortes para isso! 
          
          Mesmo assim, eu me esforço. Porque não estou fazendo isso só por mim. Faço pelos meus pais, pra aliviar um pouco do peso que eles carregam. Faço pelo Jeff, pelo meu sonho de ir vê-lo.
          
          

httpscleozitta

@ httpscleozitta  Eles acham que estou desinteressada — e talvez com razão, porque é isso que eu deixo transparecer. Eu finjo desinteresse quando ele me liga dando sermão, fingindo que é o cara mais inteligente da sala. Mas por trás dessa máscara… o que eu escondo são inseguranças.
            
            Sim, inseguranças. Me sinto extremamente insegura com o que faço. Eu tento, de verdade. Mas me sinto julgada o tempo todo. Esqueço coisas, tenho dificuldade de lidar com clientes sem parecer “seca” ou “direta demais”. E tem muita coisa que ainda não entendo.
            
            Aí você pode pensar: “Cléo, você está em período de experiência, por que não pede ajuda?”
            Eu peço. Mas até isso me deixa insegura. Penso mil vezes antes de levantar pra perguntar algo, como se fosse sinal de incompetência. Antes, nas primeiras semanas, eu me sentia mais segura em perguntar. Mas depois de ouvir do meu chefe que “eu recorro demais aos outros” e que “pareço confortável demais no ambiente”, toda dúvida virou motivo pra me culpar.
            
            Quando tenho coragem de perguntar, às vezes recebo aquele olhar do tipo: “sério que você não sabe isso?”
            
            É como se todo mundo ali soubesse exatamente o que fazer. Menos eu. Como se todos estivessem acertando, enquanto eu tropeço no básico.
            
            Eles agem como pais que acham que só porque o filho chegou à maioridade, já devia entender como a vida funciona.
            
            E o pior? É que, mesmo tendo pensamentos e opiniões, eu nunca falo. Nunca contesto. Só ouço. Engulo tudo. E sigo fingindo esse desinteresse. Quando, na real, eu tô completamente perdida, fora da minha zona de conforto, e sem saber como agir.
            
            
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httpscleozitta

❛❛ Ele nunca soube, mas eu sempre me senti privilegiado por estar ao seu lado, por ser o escolhido para estar no espaço mais íntimo da vida dele. Não porque eu seja especial ou algo assim, mas porque ele nunca me fez sentir menos, mesmo quando o mundo o via como alguém distante, superior. Para mim, ele sempre foi humano. Frágil. Como todos somos. ❜❜